30 de maio de 2009

* Há males que vem para o bem.

É engraçado ver como, as vezes, uma situação que parece completamante caótica e fora de controle pode tomar um caminho bem melhor que o previsto. (Muito melhor na maioria das vezes).
Esta publicação do blog, diz bem respeito a um tumulto que houve com a nossa turma da faculdade, por conta, principalmente, de um trabalho de metodologia. Nosso professor dividiu a sala em quatro grupos de mais ou menos quinze pessoas, cada um com seu respectivo tema. O trabalho escrito valeria 20 pontos. Os outros 20, seriam distribuídos em duas partes, a primeira seria uma pergunta que a pessoa deveria fazer para uma outra, de um outro grupo, a respeito do trabalho. A segunda para a resposta que a pessoa desse quando lhe fosse feita uma pergunta.
Nós, espertamente (e quem não adora burlar as regras), combinamos de cada grupo fazer 15 perguntas e mandar para o outro grupo que iria apresentar, então eles já estariam prontos para responder e todo mundo ficaria feliz. Deu errado e, adivinhem qual grupo que estava no meio? (O meu é claro.)
Deu uma confusão na sala, um pouco velada, porque todo mundo ficou chateado, mas ninguém ia falar com o outro pra resolver o assunto. A semana passou e aí deu mais confusão, que eu não vou explicar por dois motivos.
1 - Porque o post ia realmente ficar muito grande.
2 - Porque tem uma chance enorme de eu me expressar de maneira inadequada e acabar causando duplo sentido em uma coisa que, em algumas partes, já foi resolvida.
Nosso feliz e alegre grupo de pessoas que frequentam a mesma sala, fazendo o mesmo curso e com o mesmo objetivo, no fundo, nunca pôde ser chamado de grupo, porque pra ser sincera, sempre foi bastante desunido e assim permaneceu até o final do semestre. Ninguém tem culpa disso, apenas aconteceu. Por esse detalhe, acabou que o pessoal não se juntou para fazer um churrasco da turma, e a nossa sala, 202 período noturno, não teve um churrasco. Okay, quem precisa de carne, não é mesmo? Talvez não precisássemos de carne e um pouco de cerveja gelada, mas com certeza seria muito bacana chegar às 19 hrs, ou um pouco antes disso, na 202 e ter um clima descontraído entre (todos) os presentes.
Conclusão, esse bafafá todo deu oportunidade para algumas pessoas (eu, por exemplo) de resolverem seus problemas com outros coleguinhas de classe. ( só para não ficar repetindo pessoas) Eu pude ver o outro lado da historia, pela pessoa que realmente mais me interessava saber o que pensava. Foi bacana até pra me fazer entender certas atitudes dela. Sem mais delongas, foi uma experiência válida e que eu incentivo. (vulgo: fikdik)
De qualquer forma eu acho que se não ocorresse essa confusão, todos teriam continuado na inércia de sempre, e pelo menos agora, as pessoas tem uma oportunidade e um sério motivo para conversar e se conhecerem ao ponto de tirarem as conclusões certas uma das outras. Pelo menos um pouco mais certas das que se tinha antes.
Bom, no mais é isso.
E viva a prova especial em Metodologia. Hehehehe.

25 de maio de 2009

* Viver, amar e ser feliz.

Viver é acordar com o sol esquentando minha alma
Celebrar as alegrias e entender as decepções com calma
Perceber que há mais nos olhares perdidos que lamentos
Tentar ver nas histórias mais do que simples momentos.

Amar é jogar todos os pontos e vírgulas pro espaço
É se sentir total e pleno, sem faltar nenhum pedaço
Caminhar por estradas que nem eu sei onde vão dar
Fazendo meu coração bater mais forte só de me olhar.

Felicidade é perceber beleza em tudo ao meu redor
Mesmo sabendo todos os problemas de cor
É poder deitar a noitinha antes de dormir
E lembrar que um pouco antes disso te ví sorrir.



- Esse pequena, simples e rebuscada amostra é para algumas pessoas que há pouco tempo me mostraram um conceito diferente do que é viver, amar e ser feliz.











13 de maio de 2009

Pretensão: Julieta

Foto: cãozinho não identificado que achei no google.


Boa tarde amigos/leitores.

Esse post não tem algo realmente importante, só uma pequena intenção, na verdade. Esta seria de divulgar que estou doida para adquirir um desses. (foto)
Sou louca com cachorros, mas nunca dei muita sorte com os meus. As histórias sempre terminavam com eu tendo que dar o animalzinho para outra pessoa cuidar.
Confesso que eu nunca fui boa na escolha, nunca pesquisei qual seria a melhor raça para adquirir, sendo que moro em um apartamento.
As únicas coisas que eu sabia eram:
- Não gosto de cachorro peludo - tendo em vista que o gasto com banhos e o trabalho braçal para escovar o pêlo é muito maior. (lê-se shitsu e maltês)
- Não gosto de cachorro temperamental - tendo em vista que eu também sou muito temperamental e ia querer matar o cachorro em uma semana.(lê-se poodle, chihuahua, schnauzer e afins)
- Tenho uma ligeira preferência por cachorros grandes, uma vez que o único pequenininho que se enquadra na minha vida custa mais de mil reais e minha mãe jamais me daria um. (lê-se pug, o da foto)

Depois de pesquisar um pouco, minha última escolha tinha sido o sharpei, um cão chinês originalmente usado para brigar com outros cães. Ele não é muito dócil com estranhos e muito menos com outros cachorros. Meu erro começou aí. A algum tempo atrás, comprei então, o Oto, meu lindo sharpei caramelo. Ele era lindo, educado e super meigo, até ter que tomar banho. O Oto teve uma infecção no ouvido porque eu sem querer, quando estava dando o primeiro bainho nele, deixei água cair dentro de sua orelha, e olha que eu coloquei algodão. Ele então ficou traumatizado e quando tentei dar banho nele de novo, ele avançou em mim. Conclusão: Falei pra minha mãe que não queria ter um cachorro pra ter medo dele. E demos o animalzinho, outra vez. Desde então, minha mãe falou que não ia querer mais ter um cão, porque ela que gasta dinheiro com o veterinário e tem que ficar levando toda hora.
O tempo passou e acho que as circunstâncias mudaram um pouco. Agora vou tirar carteira e vou poder levar o bichinho todas as vezes para o veterinário, sem a minha mãe precisar sair do trabalho por isso.
Ela não vai desembolsar 'dim dim', pois eu estou juntando dinheiro para poder comprar o pug, apesar de não saber quanto tempo isso vai levar, tendo em vista o preço, quase de graça, do animal.
Por ser pequeno, o pug come pouco, fazendo com que o gasto com a ração seja reduzida, e eu possa dividir as despesa com a Dona Sandra.
Por ter pelo curto, os veterinários sugerem apenas um banho por mês, o que também reduz o custo mensal do bichinho.
Também é importante ressaltar, que essa raça tem o focinho curto, tornando sua respiração um pouco difícil no caso de muitos exercícios ou de um calor muito extremo no local. E essa é a parte mais linda, como é um cachorrinho que se cansa rápido e nem pode fazer muito exercício, não vou ter que levar ele para passear, religiosamente, todos os dias, podemos só brincar de 'jogar a bolinha' na sala de estar e ele já estará feliz, exercitado e refrescado!!
Ele é dócil. super recomendado para crianças (podem ser recem nascidos, mas implica que é muito recomendado pra mim também!) e não é de latir muito, a não ser quando chega uma pessoa estranha no recinto.
Posso falar que depois de muito 'estudo' achei a raça ideal pra mim, e a única coisa que me impede é o maldito cash. Não sei porque ele tem que custar tão caro.
Eu fiz um cofrinho batizado de 'cofrinho Julieta', que vai ser o nome da minha cadelinha quando eu adquiri-la. E vamos ver quanto tempo ela demora pra chegar aqui em casa.
Acho que convencer a minha mãe é apenas um detalhe. Se eu chegar aqui em casa com uma coisinha gordinha dessas, eu duvido que ela resista!

Um beijo para todos.

Obs: Pessoas que tenham cachorrinhos que citei a cima, não fiquem chateados, o de vocês podem ser fofos, eu só não gosto deles pra mim. : )

11 de maio de 2009

Decepções futebolísticas

Eu vou deixar alguns protestos bem claros aqui. E aviso que não estou nervosa ou com raiva, porque afinal de contas o Cruzeiro ganhou, mas alguns fatos me incomodaram muito.
Ontem fui ao mineirão com o Victor (adorei te ver!) depois de muito tempo que não ia para ver um jogo de futebol. Fui justamente presenciar Cruzeiro e Flamengo, no dia das mães, sendo minha mãe, junto com grande parte da família, flamenguista. Mas fui mesmo assim, afinal era o Cruzeiro né?
Chegamos lá bem na hora que os jogadores do Cruzeiro entraram em campo, estava bem na frente no setor 6 e tinha uma visão muito privilegiada do jogo. Como não ia no campo a muito tempo, tinha perdido a noção da diferença gritante que é, ver o jogo ao vivo. Fiquei impressionada em como é fácil identificar as faltas, os lances maldosos e tudo mais que acontece de propósito ou sem querer durante os lances.
Partindo do pressuposto que dava pra enchergar tudo o que acontecia dentro de campo, era mais do que claro que a arbitragem estava, meio que, ajudando um pouco (para não falar que eles estavam roubando pra caral**) o time do Flamengo. O Juiz simplesmente resolveu expulsar o Jancarlos com 18 minutos de jogo e marcar um penalti para os visitantes (Ok, o penalti aconteceu, mas a expulsão foi de mais).
Posso citar vários pequenos momentos dentro de campo. A bola claramente chutada por um urubu, bate na trave, leiam de novo, tra-ve, e o juiz dá escanteio. (Não preciso falar pra quem). Só pra reforçar eu estava de frente pro lance, então sim, foi na trave.
Divididas de bola, lateral para o cruzeiro, mas calma, quem é aquele neguinho com a camisa listrada de vermelho e preto que está cobrando lateral?
Infelizmente não lembro o nome do jogador celeste que fez isso, mas o Kléber estirado no chão, o juiz simplesmente não olhava pra ele, e precisou do tal jogador do cruzeiro isolar a bola pro outro lado, pra parar o jogo com um lateral, pro juiz perceber que tinha uma pessoa alí, Kléber, precisando que fosse parado o jogo.
Dentre tantos favorecimentos, o Cruzeiro ganhou de 2x0, com um jogador a menos, o jogo inteiro. E melhor do que isso, jogou limpo. Ví várias vezes, ao longo da partida, nossos jogadores mudarem a jogada porque tinham outros que estavam impedidos. Agora pergunto, os flamenguistas fizeram isso? Não só não fizeram como se aproveitavam da situação, ainda mais sabendo que eles fariam e o juiíz não marcaria, e não marcou mesmo.
Chegou um ponto, em que o jogo estava tão feio, que a torcida do flamengo, que estava até em grande número lá no mineirão, nem levantava mais quando o seu time entrava na área, e não foi porque o jogo estava acabando, eles fizeram muito barulho no primeiro tempo e ficaram completamente calados no segundo.
Está aí o meu protesto para esse jogo que foi ridículo, na parte da arbitragem e do Flamengo.
Para as pessoas que acham que o que mais vale é ganhar e não jogar limpo.
Nós ganhamos E jogamos limpo, por isso que eu tenho um orgulho fenomenal em falar que torço pro Cruzeiro.
Quando um time merece ganhar, não há juiz no mundo que o faça perder.
Saudações celestes a todos os leitores.
Nina.

9 de maio de 2009

Dia das mães

Eu acho que nunca antes tinha escrito algo sobre mães, ou mesmo relacionado a minha própria. Sei ao menos, que nunca foi assim com essa intensidade de sentimentos.
Me parece fácil olhar para o lado, ver minha mãe deitada, dormindo e abraçando o travesseiro. É mais intrigante ainda, ver que eu abraço o meu da mesma forma que ela quando estou no mais profundo sonho.
Tento em vista um dos posts passados que falava sobre dia da sogra, percebo que não há data comemorativa mais linda do que o dia das mães. Na verdade acho que todos os dias do ano deviam ser para elas.
O amor que uma mãe sente por um filho (claro que isso não é instinto, e não são todas que sentem isso) é deveras precioso, e devia ser admirado todos os dias, inclusive, por nós, que muitas vezes esquecemos de demonstrar o carinho que também sentimos por elas.
Realmente me faltam palavras para agradecer alguém que me carregou por nove meses em seu ventre, me alimentou, trocou minha fralda, me ninou, foi sempre a minha maior amiga e confidente mesmo que as vezes ela sentisse falta de diálogo, me amou incondicionalmente e preocupou-se mais comigo, mesmo quando tinha tantos outros assuntos para resolver.
Minha mãe sempre exerceu bem o seu papel sendo, a tira colo, um pai também. Isso faz com que o meu orgulho e o valor que dou a ela aumentem ainda mais.
Mami, não seria nem metade do que sou hoje se não fosse o seu carinho, as nossas conversas e brigas, mas a cima de tudo a nossa cumplicidade. Tenho certeza que, independente de tudo o que escrevi aqui, você sabe que é a minha heroína e a pessoa que mais amo nesse mundo.
Feliz seu dia, e para todas as outras mamães.
Sua filha, Nina.

Parabéns!!


Foto: Eu e Gui em Ouro branco no aniversário da tia Wilma.


Hoje é o aniversário de uma pessoinha deveras importante pra mim. Esse menino, primo, companheiro e amigo, fez parte da minha infância e com ele colecionei várias histórias que um dia contarei para os meus filhos e netos.
É um dos melhores amigos que alguém poderia ter. Já perdi as contas de quantas vezes brigamos, gritamos, cantamos, dançamos, fizemos filmes (com algumas participações especiais: Leandro e Alice), cabaninhas, redamoinhos, ixi, é tanta coisa que o paragrafo não vai ter fim.
Alguns casos valem mais a pena e portanto merecem um destaque um pouco maior. Não dá pra esquecer que do lado do prédio onde morávamos tinha um lote abandonado, vivíamos perdendo nossas bolas de queimada e paredão pra ele. Um belo dia, na verdade noite, o tal do lote resolveu pegar fogo e pegou fogo MESMO! Tava todo mundo com medo do fogo chegar no nosso prédio. Como tínhamos um clubinho (coisa de criança, não poderia faltar. Mas o nosso era chique, tinha carteirinha, fazíamos peças de teatro, festas e tudo mais) chamado Hard Rock, juntamos todas as crianças do prédio e queríamos dar um jeito de salvar o lote. A frase "Vamos chamar a turminha do Hard Rock" foi imortalizada desde então.
E os nossos dias de Pedra do Anta? Putz, acho que se sou magra hoje, foi de tanto andar com esse menino pela roça procurando 'pedrinhas de cristal' e de ficar tentando chegar do outro lado arco-íris, para ver se aquela velha história de que menino vira menina e vice e versa era verdade. Até hoje não descobrimos, porque nunca conseguimos chegar no fim do arco-íris.
Só uma pequena observação gritante para finalizar, eu tenho que falar o nome da Débora que também fez parte de muitas histórinhas com a gente, mesmo nao sendo do prédio!!
Ah Gui, é tanta coisa mesmo que eu não sei nem dizer. Para resumir então e não mais me prolongar, eu te desejo toda felicidade do mundo, você sabe que pra qualquer caminho que trilhar eu vou estar ao seu lado, torcendo para que dê tudo certo, da melhor forma possível. Você é um dos meus grandes alicerces, e eu sempre vou tentar ser um na sua caminhada também.
Te amo infinitamente, incomensuravelmente e indiscritivelmente.

Um beijo carinhoso, da sua prima-amiga
Nina : )

8 de maio de 2009

Correria

Uffa, finalmente um tempinho pra postar.
Estava numa correria danada, com provas e trabalhos pra fazer. Uma prova já foi, agora só faltam mais 6 e uns dois trabalhos de tira-colo para o dia 18. Tentando não entrar em parafuso total.
Não tenho nenhuma novidade muito importante, mas vou escrever algumas coisas que não estão aqui, com maior riqueza de detalhes, por falta de tempo.


* No ultimo feriado que teve, fui com uns amigos da faculdade lá pra Sete lagoas (dessa vez não vou confundir com lagoa santa) num camarote open bar, pra um show de funk do Dj Malboro (olha no que eu fui me meter né?). Estilos músicais e 'piriguetes' a parte, foi muito divertido e cheguei em casa 10 da manhã. Como eu realmente não posso entrar em detalhes, só tenho a dizer o seguinte: Adoooooooorooo lembrar de tudo o que as pessoas fizeram, tendo em vista que não estava etilicamente calibrada. Rs.

* Não podia deixar também de mencionar duas vítórias linda do Cruzeiro. Uma domingo passado contra o Atlético, que acabou consagrando o time celeste Bicampeão mineiro, e deixou um pouquinho mais pra trás aquela história de rivalidade estadual. E o jogo de ontem, pela Libertadores, contra o Universidad del Chile, que ganhou por 2x1. Parabéns Cruzeiro Querido!

Ando um pouco sem tempo, mas logo venho aqui postar sobre algo um pouco mais interessante, ou quem sabe polêmino e sentimental. No instante é apenas para deixa-los a parte das novidades boas, porque as ruins ninguem precisa ficar sabendo, não é mesmo?!

Um beijo queridos amigos/leitores.


Pensamento do dia
"Nossas dúvidas são traiçoeiras, e nos fazem perder o bem que poderiamos conquistar se não fosse o medo de tentar"
(William Shakespeare)

2 de maio de 2009

Memória

Memória

Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.

(Carlos Drumond de Andrade)


Cada um traz consigo sua própria história e o dom de ser feliz, compartilhar a vida com terceiros, assim como escolher quem queremos ao nosso lado é atitude individual.
Com as pessoas que vem e vão aprende-se mais do que "Todo começo tem um fim", posto que tudo que é vivo, morre. Mas percebe-se em cada fim, uma outra oportunidade de recomeçar e tentar viver tudo novo, de novo.