"Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa vida
E será uma maldade veloz
Malignas línguas
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, ilegais
Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você
Desse jeito vão saber de nós dois
Dessa nossa farra
E será uma maldade voraz
Pura hipocrisia
Nossos corpos não conseguem ter paz
Em uma distância
Nossos olhos são dengosos demais, demais
Que não se consolam, clamam fugazes
Olhos que se entregam, olhos ilegais
Eu só sei que eu quero você
Pertinho de mim
Eu, quero você dentro de mim
Eu, quero você em cima de mim
Eu quero você"
(Vanessa da Mata - Ilegais. )
Para intepretarem como melhor lhes convir.
25 de julho de 2009
7 de julho de 2009
* O passado nas estrelas
Foto: Quadro que de Van Gogh - Starry Night
Dia desses ouvi dizer que quando olhamos para o céu e para as estrelas, avistamos o passado. Pode parecer um papo romancista, mas não é nada disso. Cada estrela que olhamos ontem no céu, conta um pedacinho da nossa história. Algumas são da época em que humanos viviam em cavernas, e talvez as que passaram em cima de nós ontem deixando rastros de luz, não cheguem nem a ser vistas um dia.
Mas não tão somente isto se percebe ao olhar a abóbada estrelada, a percepção mais antagônica - por ser bela e ao mesmo tempo assustadora - que temos é de que nada somos no universo além de um simples pontinho pensante que emite luz. Apenas mais um dentre tantos outros. Fazemos parte de um ciclo infinito, sem limites, vasto como céu.
Ontem, juntamente com as estrelas ví um planeta (não sei se era Marte ou Vênus) que brilhava muito, e diante dele eu não conseguia imaginar que apenas a Terra poderia ter formas de vida. Tudo é tão imenso, seria egoísmo pensar que estamos tão sozinhos assim ou que somos a máxima em inteligência existente.
E a cada dia que passa, tenho mais certeza que não podemos ser os únicos por aqui, pelo menos não os únicos "inteligentes". Quantas vezes temos coisas supostamente mais importantes pra fazer e esquecemos de apreciar o que realmente está em nossa volta? Sutilmente nos acomodamos, porque temos a sensação de eternidade. Sentimos que, tudo bem deixar a apreciação pra depois, ela vai estar no mesmo lugar quando voltarmos. Mas o mundo muda, mesmo que demore milhões de anos e, incrivel e improvavelmente, nós fazemos parte dessa rotação.
Poderia descrever aqui as milhões de coisas que passam em minha mente - e acredito que na mente de muitas outras pessoas - quando deito num colchão e só tenho o céu como refém, mas acho que a magia da vida está no enigma do incompreensível. Nós demoramos muitos anos para permitir que os outros tomem conhecimento do nosso brilho próprio, no fundo, fazemos como as estrelas, para podermos encantar os olhares dos envoltos em nós por mais tempo.
Mas não tão somente isto se percebe ao olhar a abóbada estrelada, a percepção mais antagônica - por ser bela e ao mesmo tempo assustadora - que temos é de que nada somos no universo além de um simples pontinho pensante que emite luz. Apenas mais um dentre tantos outros. Fazemos parte de um ciclo infinito, sem limites, vasto como céu.
Ontem, juntamente com as estrelas ví um planeta (não sei se era Marte ou Vênus) que brilhava muito, e diante dele eu não conseguia imaginar que apenas a Terra poderia ter formas de vida. Tudo é tão imenso, seria egoísmo pensar que estamos tão sozinhos assim ou que somos a máxima em inteligência existente.
E a cada dia que passa, tenho mais certeza que não podemos ser os únicos por aqui, pelo menos não os únicos "inteligentes". Quantas vezes temos coisas supostamente mais importantes pra fazer e esquecemos de apreciar o que realmente está em nossa volta? Sutilmente nos acomodamos, porque temos a sensação de eternidade. Sentimos que, tudo bem deixar a apreciação pra depois, ela vai estar no mesmo lugar quando voltarmos. Mas o mundo muda, mesmo que demore milhões de anos e, incrivel e improvavelmente, nós fazemos parte dessa rotação.
Poderia descrever aqui as milhões de coisas que passam em minha mente - e acredito que na mente de muitas outras pessoas - quando deito num colchão e só tenho o céu como refém, mas acho que a magia da vida está no enigma do incompreensível. Nós demoramos muitos anos para permitir que os outros tomem conhecimento do nosso brilho próprio, no fundo, fazemos como as estrelas, para podermos encantar os olhares dos envoltos em nós por mais tempo.
5 de julho de 2009
* 15 anos de Plano Real
No dia 1º de julho de 2009, o Plano Real completou 15 anos. Criado em 1994 por Fernando Henrique Cardoso, em sua gestão como ministro da Fazenda, no governo de Itamar Franco, o Plano Real veio para tentar conter a hiperinflação que perpetuava o quadro econômico da época.
O dinheiro oscilava tanto, que era impraticável fazer qualquer tipo de planejamento financeiro, uma vez que a moeda poderia amanhecer com um determinado valor e dormir com outro completamente diferente.
A situação brasileira era de completo caos e quem sempre paga por esse tipo de situação são os cidadãos menos abastados. Criou-se então, nos anos entre 1980 e 1993, uma intensa divisão social, os que eram pobres ficaram ainda mais pobres e os ricos, mais ricos. A economia começou a se firmar somente após a instauração do Real.
Como disse Míriam Leitão em seu blog, o plano real "Foi diferente porque aprendeu com os erros dos outros planos", já que o Estado produziu e encomendou papel moeda suficiente para o real ser lançado ao mesmo tempo em todo o território nacional, o que contribuiu para que o dinheiro fosse incorporado mais rapidamente pelos brasileiros e adquirisse mais força.
Quando ainda usava-se o cruzeiro real, em março de 1994, criou-se a URV (Unidade Real de Valor), que servia para estabelecer regras de conversão do cruzeiro real para o real, dando condições as pessoas de se acostumar e compreender o valor da futura moeda, antes desta ser estabelecida.
O Plano Real se mantêm hoje em três pilares: metas de inflação, câmbio flutuante e Lei de Responsabilidade Fiscal.
Falando rapidamente sobre cada item:
- Metas de Inflação: O governo determinava uma taxa de inflação que deveria ser obrigatoriamente cumprida pelo Banco Central, assim, o banco deveria se ajustar a ponto de conseguir equilibrar as taxas básicas de juros, correspondendo com as expectativas governamentais.
- Cambio Flutuante: De acordo com a revista Veja - "A moeda brasileira passou a oscilar de acordo com as forças de mercado (antes ela oscilava de acordo com o valor do dólar). Com isso a economia resiste melhor a choques externos, porque o BC não precisa defender uma cotação fixa".
- Lei de Responsabilidade Fiscal: Foi criada no ano de 2000, com o objetivo de regulamentar as despesas do Estado e estabelecer um certo limite para o seu endividamento.
A incorporação do plano, ao contrário do que muitas pessoas pensam, melhorou principalmente a qualidade de vida dos mais humildes. A classe C cresceu cerca de 15% e a camada miserável da população diminuiu à 18%. Desde então a economia do país melhorou e tem permanecido estável.
Graças ao Plano Real de Fernando Henrique Cardoso, Lula pôde ser considerado um gênio das medidas econômicas (que coisa feia levar crédito no trabalho dos outros) e o país pode se concentrar mais em investir em educação, saúde e qualidade de vida, ao invés de distribuir "bolsa preguiça" por aí.
2 de julho de 2009
* Migalhas: Pílulas de Informação
Hoje o post é exclusivamente para as pessoas que tem algum vínculo com o Direito.
Decidi divulgar um site, que atende pelo nome de Migalhas, e que a meu ver é ótimo para nós graduandos e/ou já formados.
De acordo com a própria descrição do site, o portal seria "... antes de qualquer coisa, uma newsletter que circula de segunda a sexta-feira. O informativo, com conteudo jurídico-político-econômico. possui pequenas notas...". Quanto ao conteúdo político-econômico, é sugerido para todos que tem interesse pelos temas.
Para nós, futuros bacharéis em direito, o portal oferece informações sobre tudo o que acontece no mundo jurídico brasileiro. Desde "quem morreu" até as 16 súmulas vinculantes editadas pelo STF.
Conta com um catálogo de escritórios (diga-se de passagem, não apenas no Brasil) o que facilita, e muito, a procura de um estágio. Sobre esse requisito necessário para nós graduandos (lê-se: estágio), o site Migalhas, por R$28,90 - salvo engano - disponibiliza um currículo virtual para que todos os escritórios tenham acesso a nossas informações e caso se interessem, entrarem em contato. Achei a ideia fantástica, se não fosse pelo preço.
Para todos que queiram ter acesso ao portal, eu vou disponibilizar o link nos comentários, pois ainda não sei adicionar por aqui.
Decidi divulgar um site, que atende pelo nome de Migalhas, e que a meu ver é ótimo para nós graduandos e/ou já formados.
De acordo com a própria descrição do site, o portal seria "... antes de qualquer coisa, uma newsletter que circula de segunda a sexta-feira. O informativo, com conteudo jurídico-político-econômico. possui pequenas notas...". Quanto ao conteúdo político-econômico, é sugerido para todos que tem interesse pelos temas.
Para nós, futuros bacharéis em direito, o portal oferece informações sobre tudo o que acontece no mundo jurídico brasileiro. Desde "quem morreu" até as 16 súmulas vinculantes editadas pelo STF.
Conta com um catálogo de escritórios (diga-se de passagem, não apenas no Brasil) o que facilita, e muito, a procura de um estágio. Sobre esse requisito necessário para nós graduandos (lê-se: estágio), o site Migalhas, por R$28,90 - salvo engano - disponibiliza um currículo virtual para que todos os escritórios tenham acesso a nossas informações e caso se interessem, entrarem em contato. Achei a ideia fantástica, se não fosse pelo preço.
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